“Pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós. Desejo que esta Imagem seja venerada, primeiramente, na vossa capela e, depois, no mundo inteiro” (D 47).
“Amor Eterno, mandais pintar a Vossa santa Imagem E nos desvendais a fonte da misericórdia inconcebível! Abençoais quem se aproxima de Vossos raios, E a alma negra se tornará branca como a neve. Ó doce Jesus, aqui fundastes o trono da Vossa misericórdia Para alegrar e ajudar o homem pecador: Do coração aberto, como de uma fonte límpida, Flui o consolo para a alma e o coração contrito. Que a honra e o louvor para esta Imagem Nunca deixem de fluir da alma do homem! Que de cada coração flua honra para a misericórdia de Deus Agora, e em cada hora, e por todos os séculos!”
“Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia” (D 49). A relação entre a Imagem e a Festa é bem sublinhada ao longo do Diário (cf. também D 88; 341). No n. 742 se lê: “…estou exigindo o culto à Minha misericórdia pela solene celebração desta Festa e pela veneração da Imagem que foi pintada”.
“Fica sabendo que, se descuidares a pintura da Imagem e toda a Obra da Misericórdia, terás que responder por um grande número de almas no dia do Juízo” (D 154); “Desejo que a Imagem seja venerada publicamente” (D 414).
“Certa vez, cansada dessas diversas dificuldades que tinha por causa de Jesus falar-me e exigir a pintura da Imagem, decidi firmemente, antes dos votos perpétuos, pedir a Frei Andrasz que me dispensasse daquelas inspirações interiores e da obrigação de pintar a Imagem. Depois de me ouvir em confissão, Frei Andrasz deu-me esta resposta: ‘Não dispenso a Irmã de nada e a Irmã não pode esquivar-se dessas inspirações interiores, mas a Irmã deve, necessariamente, relatar tudo ao confessor, sem falta, porque de outra forma a Irmã incorrerá em erro apesar dessas grandes graças de Deus. Neste momento, a Irmã está se confessando comigo, mas saiba que devia ter um confessor permanente, isto é, um diretor espiritual.’” (D 52; cf. 53; 421); “Diz ao teu confessor que aquela Imagem deve ser exposta na igreja, e não dentro da clausura desse Convento. Por meio dessa Imagemconcederei muitas graças às almas; que toda alma tenha, por isso, acesso a ela” (D 570).
“Este dia é para mim especialmente grande; neste dia fui pela primeira vez tratar da pintura da Imagem. Nesse dia, a Misericórdia Divina recebeu, pela primeira vez, honras especiais exteriormente, embora seja conhecida há muito tempo, mas agora da forma como o Senhor o desejava. Esse dia do dulcíssimo Nome de Jesus lembra-me muitas graças especiais” (D 863).
“Os dois raios representam o Sangue e a Água: o raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas. Ambos os raios jorraram das entranhas da Minha misericórdia, quando na Cruz, o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança” (D 299a).
“O Meu olhar, nesta Imagem, é o mesmo que eu tinha na cruz” (D 326).
1ª) O Senhor quer manifestar a sua glória e a sua graça através deste símbolo religioso:
“Darei a conhecer aos Superiores, por meio das graças que concederei através dessa Imagem” (D 51);
“Ofereço aos homens um vaso, com o qual devem vir buscar graças na fonte da misericórdia. O vaso é a Imagem com a inscrição: ‘Jesus, eu confio em Vós.’” (D 327);
“Por meio dessa Imagemconcederei muitas graças às almas; que toda alma tenha, por isso, acesso a ela”(D 570; cf. 742).
Por isso S. Faustina pôde escrever: “Hoje vi a glória de Deus que desce da Imagem” (D 1789).
2ª) Por ela o Senhor quer atrair ao seu convívio quem está dEle afastado ou está com a fé esmorecida: “Já há muitas almas atraídas ao Meu amor através da Imagem” (D 1379).
3ª) O Senhor deseja nos fazer participar de sua vitória sobre o mal, especialmente na decisiva hora da morte: “Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá. Prometo também, já aqui na Terra, a vitória sobre os inimigos e, especialmente, na hora da morte”(D 48).
4ª) A imagem se torna uma espécie de “escudo” contra a justa ira de Deus em virtude dos pecados que cometemos, estimulando-nos assim a uma constante conversão: “Estes raios defendem as almas da ira do Meu Pai. Feliz aquele que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus” (D 299).
imagem de culto (com referência direta ao mistério pascal), imagem histórico-descritiva e imagem de devoção (Plazaola, Juan, El arte sacro actual, Madrid, Católica, 1965, pp. 377ss).
“O valor da Imagem não está na beleza da tinta nem na habilidade do pintor, mas na Minha graça” (D 313).
Assim sendo, não incorremos no risco de idolatrar um objeto material, agindo de uma maneira supersticiosa ou mágica
(i.e., atribuir um poder que não existe a uma determinada coisa ou prática).
“Amo a todos os homens, porque vejo neles, a Imagem Divina” (D 373; cf. 550).
“Em cada Irmã ver a imagem de Deus, de onde deve decorrer todo o amor ao próximo” (D 861,II; cf. 1522).
“…deves ser a Minha imagem viva pelo amor e pela caridade” (D 1446; cf. 1447).
“Meu Jesus, penetrai-me toda, a fim de que possa ser Vossa imagem durante toda a minha vida” (D 1242); “…que se reflita em meu coração a Vossa Imagem divina, na medida, em que ela pode refletir-se numa criatura” (D 1336).